Às vezes me sinto assim,
Como se tudo fosse nada,
E a cada página virada,
Na próxima será o fim?
Então chego e o fim não encontro,
Fico olhando, procurando, feito tonto,
E aí me vejo em pranto,
O que procuro enfim?
As lágrimas companheiras rolam,
E não me dizem nada,
Mais uma página virada,
E então o espanto...
Na página agora passada,
Vejo marcas de pontos,
Pelas lágrimas amigas deixadas,
Caídas daquele pranto.
Elas diziam que não perdi nada,
Pois o que procuro nunca tive,
São somente páginas viradas,
Que deixaram cicatrizes...
Um comentário:
Legal! Bastante surreal!
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