terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Cadê? Pra quê? Por quê?

A gente tem manias,
Costumes e vaidades,
Somos os donos da verdade,
Tanto quanto os da mentira...

Ira?!!
Que nada,
É apenas uma palavra,
Que escorre pelo canto da boca,
E fica entalada na garganta...

Gente fraca,
Povo hipócrita,
É roubado (na cara dura),
E não faz nada.

As palavras somem,
Os homens se escondem,
Fingem que não vêem,
O que está estampado na cara...

Cambada de canalhas,
Honestidade, lealdade...
Cadê? Pra quê?
Por quê?

Tranquilidade "AMIGOS",
Continuem com a farra...
Fingindo que não sabem de nada,
E o povo fingindo que não vê...

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Iguais e Diferentes...

Buscar palavras para escrever,
Não é fácil, sem ter um tema, um lema,
Sinceramente não é simples, não basta querer,
Eis um dilema...

Encontrar palavras para a vida,
Para cada situação, cada momento,
Alguns a encontram no sofrimento,
Outras na alegria...

É, pessoas vivem disso,
Dessa união de letrinhas que formam texto,
Para outras um negócio duríssimo,
E para isso, arrumam pretexto...

São coisas assim que fazem da gente,
Seres humanos “iguais” na racionalidade,
Que ao buscar palavras que expressam as necessidades,
Nos achamos assim tão “diferentes”...

domingo, 26 de abril de 2009

"A RAZÃO..."

Cada um tem a sua,
Ainda que diferente do outro,
Seja por muito ou pouco,
Seja por coisa alguma.

Ela é pauta de discussão,
Quer nos ver feliz é dizer que a nossa é certa,
Quando na realidade não quer dizer nada,
Uma vez que certa ou errada é opinião.

É de uma força imensurável,
Quando nos colocamos a defendê-la,
E por todos nós tê-la,
Torna-se inigualável...

É, colocam-na contra a emoção,
E novamente aquele certo ou errado que não existe,
São apenas pontos de vistas diferentes,
Cada qual com a sua Razão.

Mas defendemos a Razão da gente,
Causando Guerras e Desunião,
Por defender UMA RAZÃO...
De maneira INCONSEQUENTE!

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

ESPELHO

Acordei com vontade de perguntar,
Sai então por aí perguntando...
O que você está pensando?
Será que podemos conversar?

Então reposta não tive,
Continuei a indagar,
Tem algo triste em seu olhar?
E a indiferença insiste...

Comecei a reparar,
Que o sujeito a minha frente,
Estava a me imitar,
O que pensa esse demente?

Consegui ver todas suas fraquezas,
Sentimentos e emoções,
Com uma rara sutileza,
Depois de tantas questões.

Entendi não é fácil suportar,
As verdades e desesperos,
Quando pegamos pra questionar,

Frente a frente com o ESPELHO!

sábado, 17 de janeiro de 2009

Ainda sou o mesmo!

Deixei o tempo de lado,
Fiquei um pouco afastado,
Pensei que tinha acabado,
Engano esse foi meu.

Porque foi passando os dias,
E por dentro uma agonia,
Por que é que eu me escondia?
O que foi que aconteceu?

Como uma explosão por dentro,
Uma avalanche de pensamentos,
Espantou todo o tormento,
De me expressar sem medo...

Estou de volta camarada,
Pra brincar com as palavras,
Escrever tudo e dizer nada,
Ainda sou o mesmo!