terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

ESPELHO

Acordei com vontade de perguntar,
Sai então por aí perguntando...
O que você está pensando?
Será que podemos conversar?

Então reposta não tive,
Continuei a indagar,
Tem algo triste em seu olhar?
E a indiferença insiste...

Comecei a reparar,
Que o sujeito a minha frente,
Estava a me imitar,
O que pensa esse demente?

Consegui ver todas suas fraquezas,
Sentimentos e emoções,
Com uma rara sutileza,
Depois de tantas questões.

Entendi não é fácil suportar,
As verdades e desesperos,
Quando pegamos pra questionar,

Frente a frente com o ESPELHO!

3 comentários:

Unknown disse...

Belo texto!

Daniel Franco disse...

Obrigado pela poesia que nos toca a alma, nos faz refletir, e nos acalenta na condição de humanos que somos.
Abraços,

José Rosa (ZeRo S/A) disse...

Gostei muito do seu poema. Acho que é o seu melhor. Parabéns.